A palavra armadilha, o escrito permanente, mas há fugas… O guerreiro escondido neste pequeno fazer. Colecionador. Acelera o tempo, e passa tão lento! Ainda é Carnaval! Getúlio Vargas se matou com um tiro, escreve uma carta. Jânio Quadros renunciou, Papa Bento XVI se aposentou por ter saúde precária – envelheceu… Tudo é assim inédito e antigo. Ernest Hemingway se suicidou. Flavio Tavares sobreviveu. Érico Veríssimo morreu. Iberê Camargo está vivo. A pintura sobrevive.
Elias Canetti escreve no livro O Jogo dos Olhos (p.36)
“A almejada entrega, o abrir-se a outrem, torna-se perigoso, pois como se fará para reencontrar a si mesmo, como suportar, depois, a própria solidão?”