O tijolo, a pedra, a casa, o sonho.
A raiz, o caule, a água.
Luz e expectativa do pra sempre… Era uma vez!
Piano. Velas. Lareira, o contorno. Ideia de aconchego…
Em Santa Cruz do Sul! Recorte: no alto do morro onde é mais fresco no verão, e mais quente no inverno.
O detalhe preenche espaço, tempo.
Sem apego.
O caminho é o caminho. As camélias respondem. Os paralelepípedo coroam.
Uma foto traz de volta o tempo do outono. Guardamos imagens distorcidas, nossas.
Outra década de cristais, prata, arte, terra, buganvílias, orquídeas. Flauta. Escrita. E a lagoa.
Não ficaram por lá nem livros, nem discos de vinil… Vieram retratos, e bom gosto. Cheiro de alegria. Ficaram os persas, veludos, mármores, e armários franceses.
Outro espelho da Vitor Hugo 229, em Petrópolis, Porto Alegre.
Sigo caminhando. Livre.
A saudade é eterna, de um tempo que não volta, de uma vida que se viveu…existia alegria, tudo foi bom no seu tempo. Evoluímos e vamos criando novas histórias e Santa Cruz ficou no passado, da lembrança e na seleção de coisas boas de nossa vida!! Amei !!