Uma casa

006 (4)O tijolo, a pedra, a casa, o sonho.

A raiz, o caule, a água.

Luz e  expectativa do pra sempre… Era uma vez!

Piano. Velas. Lareira, o contorno. Ideia de aconchego…

Em Santa Cruz do Sul!  Recorte: no alto do morro onde é mais fresco no verão, e mais quente no inverno.

O detalhe preenche  espaço, tempo.

Sem apego.

O caminho é o caminho. As camélias respondem. Os paralelepípedo coroam.

Uma foto traz de volta o tempo do outono. Guardamos  imagens distorcidas, nossas.

Outra década de cristais, prata, arte, terra, buganvílias, orquídeas. Flauta. Escrita. E a lagoa.

Não ficaram por lá nem livros, nem discos de vinil… Vieram retratos,  e bom gosto. Cheiro de alegria. Ficaram os persas,  veludos, mármores, e armários franceses.

Outro espelho da Vitor Hugo 229, em Petrópolis, Porto Alegre.

Sigo caminhando. Livre.

Um comentário sobre “Uma casa

  1. A saudade é eterna, de um tempo que não volta, de uma vida que se viveu…existia alegria, tudo foi bom no seu tempo. Evoluímos e vamos criando novas histórias e Santa Cruz ficou no passado, da lembrança e na seleção de coisas boas de nossa vida!! Amei !!

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