Se minhas amoras azuis existissem! Amoras verdes, pretas… Existem as vermelhas. Por que não amarelas? Uma cor, uma fruta. Uma árvore ao acaso do ocaso pra rimar. Inventada, remendada, refeita. Retalhos tricotados no tédio conhecido. Brancas folhas digitadas! Ou agendas preenchidas com tinta azul, e roxa também. Tinta verde. Canetas preciosas que se escondem em caixas nacaradas… O pote chinês naquela mesa embaixo da janela. Da janela das flores, e tantas flores! E amoras, todas elas amoras azuis e amarelas… Ora! Agora vejo o mar de Ipanema. Do Arpoador, do Rio de Janeiro em azul. Elizabeth M.B. Mattos – junho 2013 – Rio de Janeiro