Lendo Daniel Glattuer (acho que recomendei @mor e A sétima onda) volto no tempo. Imagino que tu és o meu Leo! Sou Emma. Reencontramos-nos depois de trinta anos, ou quarenta? Tanto o tempo acelera! Outra vez o intenso de um dia depois do outro!
Não guardo a lembrança toda. E nem sinto o peso definitivo da felicidade. Lembro risadas, leveza, e do ardente. Do inesperado que chega adiantado, sem ansiedade. Certezas, nenhum medo! E lendo o livro repasso os verbos sair, voltar, ficar, recomeçar, largar. Verbos no infinitivo para serem conjugados no modo indicativo, ou modo subjuntivo. O possível. Tens razão, não foi passagem de ano, nem dia 25, nem 31 de dezembro. Estes nós lembraríamos! O que enternece? A música, nossos abraços! A leveza dos trinta anos! A sétima onda que Daniel cita no livro. A sétima onda do escritor e presidiário Henri Charrière citada no livro biográfico Papillon. A salvação… Amor e todas as vertentes que nos libertam. Bom esperar! Acreditar que atravessaremos a sétima onda! Quero te dizer o seguinte: o escritor vienense Daniel Glattauer me faz chegar muito perto de ti. Hoje, através dos e-mails, neste tempo digitado de ir e vir posso me reencontrar contigo. Não é ótimo?