Engraçado! É verdade que amar, apaixonar-se tem a inteireza da alegria, no entanto nos escamoteamos, por quê? Estar nos braços do outro, beijar, entregar-se com certeza de afeto, de uma qualidade de prazeres genuínos pode ser tão lúdico, como sério. É aquele medo esquisito de ser descoberto, ser visto como de fato somos, o medo de exposição tanto quanto a vaidade de ser reconhecido que nos assusta? Amar, ou ficar? Estas angustias paradoxais se misturam a cada amanhecer. Estão mesmo embutidas no amor?