Abracei uma saudade juvenil de amores de verão. Vou recortar cartões, recolher as fitas. Derramo um sorriso nas teclas do computador.
Tu escutas do outro lado do fio. Rimos. O que é mesmo que dizíamos? Conto do ateliê. De Iberê Camargo a terminar o imenso quadro azul. Tropeçamos sem tinta em memória das cartas guardadas. E, sem estarmos no cotidiano da calçada, temos um ao outro.