desapareceu aparece

desapareceu aparece fica vai flutua pensa e esquece na folha de jornal a notícia não mais do que notícia e o espelho reflete vaidade sem saudade. Sombra sem sombra sem sentido sem elo sem fio sem chegada. Nada. Só fantasia amiga do amigo? O jornal diminui se extingue se reforma numa forma de revista sem cor, sem notícia, só o ia. Há que ser resumo opinião o certo e o errado o bom lado do inferno escaldante e louco de política malcheirosa deste sem caráter sem ética sem o outro, mas sempre só o eu do eu aberto exibido e assim despido farsante…palhaço malabarista narcisista…Pois é, dia sim outro não, leio o jornal, apressada, nas escadas o jornal do vizinho que se esquece nem liga ou guarda o jornal da escada, esquecido…e te leio.

venta aqui. Venta um vento forte e morno. Do vento e do morno o bom do perfume doce dos jasmins. Espero a chuva. De notícias nem bilhetes nem cartassssss ou telegramas…. O telefone que toca apressado não atendo não falo desaprendo, mas leio. Leio tudo do muito… Assim te envio mensagem ventosa no meio da noite que assobia e não espera, desaparece aparece Albertina 

Elizabeth M.B. Mattos – setembro de 2016 – Torres

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