Esplendor da VIDA

O amor acende o que há de melhor…  Atravessa massacres assassinatos barbáries. Limpa o homem vassalo do veneno apequenado na covardia do poder. Esta energia de transformação que alimenta a vida já é recomeço: nascer / estar hoje aqui e agora eu. Não importa o cabelo branco, a história desta estória diz explica tem o sentido de estar vivo na vida, e beijar beijar beijar o primeiro último amor. Sobreviveu ao tempo, também a guerra, aos tropeços e as ausências. Este último primeiro amor desabrocha no esplendor da vida. Então, eu me debruço no vento, posso. Caminho na areia, e mergulho neste verde aguado do mar vestida de azul, depois, encho as mãos com as conchas da praia. E com o pote cheio de amoras volto ao livro marejada abençoada pelo teu amor. Elizabeth M.B. Mattos – janeiro – 2017 – Torres

kafka

“E sua boca, a fala, que é como um banho, como ele a impregna de tranquilidade. Nenhum homem havia olhado para ela daquela forma, ele vê a carne, a agitação e o tremor sob a pele, e isso a satisfaz”. (p.23)

“Estão sentados na praia e contam histórias de esperas. O Doutor também esperou metade de uma vida, ao menos é essa a sensação quando olha para trás, as pessoas esperam e não acreditam que mais alguém virá, e de súbito é exatamente o que acontece. “ (p.25)

“Agora acredita. É possível acreditar em beijos? Ela quer saber o que ele acha, agora, nesse momento, se ele pensou nisso. Não, não diga, ela sussurra, embora não fique claro por que está sussurrando. ” (p.27)

O esplendor da vida O último amor de Kafka, Michael Kumpfmüller, LPM Editora, 2016

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