…, ciúme da memória – impacto amoroso. O que foi vivo em paixão com entrega arrasta a pessoa para o inferno amoroso. De lá espio o desejo da eternidade, do para sempre. Vivo a conversa que não termina. Agarro este amor de te amar. Volto as falas intermináveis do monólogo: um ouve e o outro escuta: adormecemos abraçados. Sem resposta, sem registro importante …, um corpo apertado em outro corpo.
Adoro o dedilhar do piano, e o som interminável de teclas, de cordas em sonatas noturnos concertos que fervem e povoam. Ordenam, nenhum possível conserto deste desarrumado … Estou outra vez apaixonada enterrada na cor do amor … o que faço agora? Lembro esqueço deixo acontecer? Penso desmedidamente enlouquecidamente: mente e corpo. Lógica, fantasia … bom que o som do piano me faz voltar… adoro Chopin, ou Mozart, ou Haydn, ou Beethoven … volto para a música. Hoje não tem vento. Abro a garrafa de vinho e o prazer … Gosto de ser livre e de estar amarrada. Elizabeth M.B. Mattos – novembro de 2017 – Torres
grandes amores nunca terminam, mudam de lugar, se sacodem, mas estão lá sentinelas Elizabeth. MB. Mattos – novembro de 2017- Torres