cheiro de feijão e saudade

Amanheceu cinza, era tão cedo! Logo o dia se esticou azul. Certeza bem certa de que o calor vem vindo e o sol se firma. Não fui ver o mar …, essa preguiça de olhar segue presa na saudade daquela janela que se abria (…, e ainda se abre na memória) para a Praia Grande, agora tenho a lagoa, outra praia, tenho montanha, e longas caminhadas. Assim mesmo sinto saudade dos verões do gosto de abacaxi, milho verde e feijão …

Sentei para escrever e pensar em ti: não fui ver o mar, nem mergulhar. Depois de descascar as frutas, vontade de voltar para nós. Conversa comprida de estar nos teus braços. Tenho saudade de ser dois. Resolvi pensar nos meus sonhos e …

…, e já estamos outro vez a  olhar, procurar. Escuto tua voz. Falo contigo, volto a escrever. Pensei: já voltamos.  Sim, preciso descansar no teu abraço.  Elizabeth M.B.Mattos – janeiro 2018 – Torres

 

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