“segunda-feira, 14 de setembro de 1998
Olho para trás, para o que sobrou em mim da minha vida, e não me recordo de alguma vez ter sido tão feliz como sou agora. Não me recordo de ser feliz.
Terça- feira, 15 de setembro de 1998
[…] Ela entrou, baixou as alças do vestido e deixou que este deslizasse até ao chão. Ficou nua. Gosto de teu olhar quando me dispo – disse. – Vestida com esse olhar sou invisível.” (p.76) A sociedade dos sonhadores involuntários – José Eduardo Agualusa – TsQuets Editores – Planeta 2017
