… esquisito mágico perturbador esta volta retorno passado 40/50/60 anos. Não tem passado. Tem um agora menino. Esquisitice rever olhar, a todos nós, congelados. Sorriso brejeirice: congelados tu e eu nós. Um menino. Como podemos conceber pensar um hoje descolado do que fomos? Dor nova constatar: não existe passado. Memória deformada: a criança menina se debruça no teclado. Sofro o sono de ontem num hoje/agora inquieto. Há que voltar aquele olhar transvestido fantasiado descoberto sem ontem. No abraço num agora morno envelhecido. Somos nós. Elizabeth M.B. Mattos – maio de 2018 – depois que te vi naquele retrato.