É como se tudo estivesse em jogo, como se fôssemos apenas nós dois na cidade. Se eu tivesse que dar uma definição de felicidade, seria esta: a felicidade não precisa de nada além dela mesma, não precisa ser sancionada. “Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz a sua maneira” é a frase de abertura de Anna Karenina, de Tolstói.
“A única coisa que eu poderia querer acrescentar a isso é que famílias infelizes -, entre famílias, em especial marido e mulher infelizes, – nunca são infelizes sozinhas. Quanto mais pessoas para promover, melhor. A infelicidade adora companhia. A infelicidade não suporta o silêncio. Especialmente o silêncio desconfortável que se instala quando tudo é solitário.” (p.9-10)
“Você não precisa saber tudo sobre o outro. Segredos não impedem a felicidade.” (p.251)