sem conhecer

…, como é que se ama sem conhecer? “[…] ele ia para a cama e sonhava com a mulher que amava havia tantos anos mas que só vira uma vez, e ainda assim por puro acaso. Mas não era por força do que se chama de amor nem de desejo sexual que ele pensava nela. O que sentia era o desejo de um companheirismo de sonho, de um antídoto para a solidão.” (p.191) Orhan Pamuk O Livro Negro

Não dizer NADA quando se diz

Sentimento religioso – invocado para odiar e destruir – em todas as crenças conflui sempre no amor e na solidariedade, caso contrário será perversão ou aberração.  Diz a coluna de Flávio Tavares de domingo, 21 de outubro deste 2018. Correto como reflexão se fosse, minimamente, verdade este confluir no amor e na solidariedade. Roupagem suntuosa e palaciana. Nunca o medo do bicho homem esteve tão violentado pelo desejo do poder eternizado, o verdadeiro vilão desta história. E o homem que se propõe público escondido em máquina de fanfarrice inacreditável inventa, vira e revira, sobe ao palco. Para dizer desdizemos. Para explicar a criação se demoniza a palavra. Escrever é difícil porque somos ambíguos, escorregadios, tardios e, na verdade, amor e ódio se avizinham na paixão. Para dizer religião polir adequadamente o diabo. As pastorais precisam do rebanho, do cordeiro a ser imolado.

Sem citar nomes, critica o Bolsonaro. ” Não entendi o não citar nomes, então, o Flávio Tavares dá um ‘empurrãozinho’ citando o nome. E o que exatamente quiseram dizer com comunismo e bolivarianismo?  Comunismo de comunhão / partilha e divisão, … a ideia de Karl Marx – perfeita e justa para o mundo, desvirtuada. Acho que a selva deve seguir / continuar selva. Esta coisa de se valer de eleições democráticas para criar o demônio. Robin Hood, Tarzan, guerra fria, ou armada? Outra Revolução Francesa, ou …, preciso estudar HISTÓRIA e relações intencionais e humanas. “Dialogar francamente. ” Sem agressões, sem facadas, sem atentados sem Dallas, sem impunidade, com conversa e bons modos. E eleitor com clareza, sem distribuição de benesses sem lavagem cerebral, sem tortura, sem perigo, sem gritos sem exageros, sem apoio de jornais televisões, sem editorais, sem revistas. De preferência, sem voz. Bolsonaro resolveu não participar escreve Tavares, dos debates pela TV, aliás, tão criticados por serem tendenciosos, dizem por todos os lados os telespectadores, Flávio Tavares conclui: “Decidiremos no escuro”, “nunca pelo debate de ideias”, pois é …, nunca pelo debate que cá entre nós, duas horas definiria, esclareceria muito pouco. As ‘invencionices ‘ das redes’, como escreve o jornalista. Pois são elas que estão a polarizar o grande debate, ou o grande mal-entendido, ou definindo a grande Babilônia! Que frase de efeito genial: “E a eleição teria um tom religioso de sacralidade. Não de fuga. ” E eu penso, os candidatos não seriam quem são …, ou outros? E a piada de eleger um sentenciado não teria vingado. E a raiva não estaria no lugar do amor. E conversar seria possível… Elizabeth M.B. Mattos  outubro de 2018

uma suposição

Fechei os olhos para me lembrar de como era a sensação de dormir. Mas a única coisa que existia para mim era uma vigília na escuridão. Uma vigília na escuridão … que se associava à morte.

Ou seja,  a morte  seria uma extensão do sono. Em outras palavras, a morte era como dormir. Comparada ao sono, a morte era um sono bem mais profundo, sem consciência. Um descanso eterno, um blecaute.  Será que a mote não seria uma escuridão profundamente consciente e infinita, como a que estou presenciando agora? A morte pode ser uma eterna vigília na escuridão.

Se a morte é isso, é muito cruel. Se a morte não significa o descanso eterno, qual seria a salvação para nossas vidas tão imperfeitas, tão cheias de incertezas. Ninguém sabe o que a morte. Quem de fato a presenciou? Ninguém. Entre os vivos ninguém pode dizer o que é a morte. Aos vivos só resta fazer suposições. e a melhor suposição é apenas isso, uma suposição. Dizer que  a morte é descanso não faz sentido. A verdade só é revelada quando a pessoa morre. Nesse sentido, a morte pode ser qualquer coisa. “(p.99-101) Haruki Murakami  SONO  Editora Alfaguara

Impressionam as suposições. Não tenho certeza, nem sei. De alguma forma sorrateira, mesmo audaciosa, no escuro, faço suposições. Uma vida e uma tendência, pequenas reflexões, e insonia. Encontros que se fazem para não acontecer, referências. E os dias se sucedem com amedrontadas ponderações. Dentro de uma semana elegeremos um governador e um presidente da república, mas … não tenho certeza se será bom ou ruim, ou terrível. E a vida segue … Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2018 em Torres

 

o destino

Está escrito, dito,  por isso, destino. O homem pode dizer o que quiser, mas nem sempre pode querer/desejar o que quiser, acho injusto. Saudade: um deserto a ser atravessado.

Por que será que te encontrei, e tu me encontraste para depois desencontrar? Não entendo. Elizabeth M. B. Mattos – cansada deste outubro de 2018

amanheceu…

1 . Inveja

Deves perfumar limpar catalogar a beleza desta  casa – espaço que definiste / idealizaste como tua. Posse completa com sabor / gosto de mel. De modo estranho e vago, fico a pensar na minha na tua e na dela…, vidas. Complementares. O tempo de viver se esfarela neste é meu, é teu, é nosso, era. Foi meu, não será mais, ainda é…, ou não. Lamentável! Não serei / será. Nem teu, meu nem nosso. Imaginação, quase um equívoco. Finalmente chegaste / voltaste para dentro da vontade gulosa de querer e possuir. Eu posso. Poder tem raízes, floração e desdobramento. Absolutamente eu. Por que te escrevo estas coisas? Pura e absurda inveja. Simples assim. Eu, eu te invejo tanto, e muito, desarrazoadamente. Ás vezes saio de dentro da minha desordem tão particular e absoluta, quase que absurda, e fico a imaginar como seria ser outra pessoa noutro lugar, e feliz / alegre do jeito e maneira que és feliz e alegre. Eu te vejo debaixo do toldo, regando plantas, abrindo e fechando venezianas para o céu, arejando o perfumado refúgio que escolheste para envelhecer.

     2. Amanheceu

Tu ainda estás comigo. Visitas noturnas, diurnas, sombreadas esmaecidas, para soar e rimar. A mão na minha mão. Este jeito ajeitado e desajeito que escolheste para pular a muralha do tempo. Ainda estás comigo. Vou te segredar a verdade escondida: eu não me importo nadinha de nada que me fujas, que me escapes. Vou usar o teu nome e desenhar o despedaço desejo de acordar no teu sorriso, na hora que me escapas do travesseiro porque amanheceu. Bruxarias feitiços e a boa cozinha, tuas risadas puídas, amorosas. De manhã o perfume das rosas e dos cravos transformados em jasmins nos fazem chorar. Não te importa, meu querido. Sou tua. Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2018 – Torres

GRIFFIN fotografia

 

 

vontade

Vontade de mudar tudo do lugar. Casa pequena com varanda. Hortênsias rosadas e azuis. E que o piano tocasse uma sonata. Queria tudo outra vez, queria de volta o teu olhar castanho e sossegado. Teu sorriso brejeiro. Tuas histórias arteiras. Acreditar em tudo outra vez. E nem me importaria de ser eu a envelhecer no teu olhar. Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2018 – Torres

ameixas amarelas e o prego amarelo

 

do trabalho

Em cada ofício é preciso conhecer a história de seu desenvolvimento. Se os operários de cada setor de produção, ou melhor, de cada fábrica, soubessem como esta surgiu, como pouco a pouco se desenvolveu, aperfeiçoando a produção, trabalhariam melhor do que trabalham, com uma compreensão mais profunda do sentido histórico e cultural de seu labor e com maior entusiasmo. É necessário também conhecer a história da literatura estrangeira, porque, em sua essência, a criação literária em todos os países e de todos os povos é igual. A questão não é a relação formal, externa, nem que Púchkin tenha sugerido a Gógol o tema de Almas Mortas, o próprio  Púchkin, provavelmente, emprestou- o de Viagem Sentimental, do escritor inglês Stern; não importa a semelhança temática entre Almas Mortas e As aventuras do sr. Picwick, de Dickens, o importante é verificar que, em todo lugar e há muito tempo, vem sendo tecida uma rede para ‘captar’ a alma humana’, sempre e em todos os lugares houve e há pessoas que tinham e têm, como objetivo de seu trabalho, libertar o homem de superstições, julgamentos e preconceitos.

[…] O idealismo filosófico ensina que acima do homem, dos animais e de todas as coisas que o homem cria existem e prevalecem ‘ideias’. Elas servem de imagens perfeitas de tudo o que é produzido pelas pessoas que, em suas atividades, dependem das ideias e todo o seu trabalho se resume em imitar as imagens, ‘as ideias’, cuja existência ele sente, segundo se diz, de maneira vaga. Desse ponto de vista, em algum lugar acima de nós, existe a ideia dos grilhões e do motor de combustão interna, a ideia do bacilo da tuberculose e da espingarda de descarga rápida, a ideia do sapo, do pequeno-burguês, da ratazana e de tudo que existe na Terra e é criado pelos homens. […] o mais belo mundo é aquilo que se cria com trabalho, com a mão inteligente do homem, e todos os nossos pensamentos, todas as ideias surgem do processo do trabalho, disso nos convence a história do desenvolvimento das artes, da ciência e da técnica. O pensamento vem depois do fato.”(p.160-196) Máximo Górki  Três RUSSOS e Como me tornei um Escritor

…, queremos fugir. Não fazer. Ou prazeirar. Logo nos damos conta que Macunaíma de Mário de Andrade foi / é nosso herói sem nenhum caráter -, e o que podemos dizer / pensar? Arregaçar as mangas. Não existe o de graça, nem o fácil, existe trabalho. Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2018

caráter é destino

Estou muito apaixonado, escreveu ele, sabendo como era surpreendente que fosse capaz de escrever essas palavras. Sua vida era estritamente reservada, e ele próprio não teria esperado que o amor encontrasse um meio de transpor as fronteiras vigiadas do seu estranho exílio interno. E, com tudo isso, ali estava o amor, muitas noites e fins de semana, atravessando o Tâmisa alegremente, de bicicleta, à sua procura” (p.260) Salman Rushdie Memórias

…, e eu a me despedir do livro, do autor de Os Filhos da meia-noite que ganhou o Booker Prize em 1981. Escrevo isso a título de informação. Mas na realidade, não importa nominar caminhos percorridos, todos importam.

Quanto a mim …, encolhida, em tempo, fico pensando naquela última mensagem:

 “Tu …durmas bem. Mereces.”

Fico pensando …, fico pensando neste merecimento que não me salva e não chega ao coração, aperta. Só para me despedir do livro, (eu demoro nas despedidas,) no amor sou lenta. Enfim! Tenho tentado dormir cedo, e tomar chá. Eu me preparo para te abraçar neste verão.

Se a arte do romance revela alguma coisa, era que a natureza humana era uma grande constante em qualquer cultura, em qualquer lugar, em qualquer tempo, e que, como dissera Heráclito dois mil anos antes, o ethos do homem, sua maneira de ser no mundo, era seu daimon, o princípio orientador que modelava sua vida – ou, na formulação mais medular, mais familiar da ideia, que caráter era destino. […] e, sim, agora o terrorismo podia ser destino, a guerra podia ser destino, nossas vidas não estavam mais em nosso controle total; mas, ainda assim, era preciso insistir em nossa natureza soberana, talvez mais do que nunca em meio ao horror era importante defender a responsabilidade humana individual, dizer que os assassinos eram moralmente responsáveis por seus crimes e que nem sua fé, nem sua raiva dos Estados Unidos eram desculpa; era importante, na época de ideologias gigantescas, inflamadas, não esquecer a escala humana, continuar insistindo em nossa humanidade essencial, continuar fazendo amor, por assim dizer, numa zona de combate.” (p.606) 

ESTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

Não sei fotografar, não importa. Fragmento. Estou a me despedir. Estranho isso …, ter lido neste nosso momento político. Com ameaças de morte como ele viveu anos importantes da sua vida … SALMAN RUHDIE nasceu em Mumbai, na Índia, em 1947. Mudou -se para a Inglaterra nos anos de 1960 e se tornou cidadão britânico. Por meio de uma irônica terceira pessoa, entremeada com ‘ cartas imaginárias’ a figuras com influência nos acontecimentos narrados, o escritor conta suas peripécias pessoais e profissionais durantes os anos de clandestinidade: os amores, os filhos e os livros […]

 

desaniversário

Deveria ser a melhor hora a do amanhecer. Deveria ser bom um dia depois do outro porque a carroça anda, as abóboras se acomodam, os cães festejam latindo. A estrada se transforma, e se ilumina ao amanhecer. As árvores conversam com a passarinhada que acorda. As flores abrem porque o sol está ali, ao amanhecer. Deveria ser a melhor hora quando o mundo se apresenta passado a limpo, liso. Perfeito. Mas nesta manhã está tudo diferente. É a história. Nem sempre o fio condutor da manhã é o melhor tempo. Nem sempre as noticia são boas, nem sempre podemos apenas seguir e sorrir. Tem dia que amanhecemos assim, estremecidos com o que vai acontecer, ou já aconteceu. Nem todas as manhãs são produtivas, nem todas as tardes nos adormecem, nem todas as noites são cúmplices. Existe o tempo de chorar. O tempo de lamentar. De festejar, e há (gosto deste verbo antigo, o haver no sentido de existir porque está no Eclesiástico, na Bíblia, e a Bíblia é o livro dos livros) também o tempo do perdão que se espreme aflito entre alívio e raiva.

A história está começando, e como todas estas estórias de vontade de escrever, não devem terminar porque o tempo de passar tem esta gota importante da exaustão, esvaziamento. O que se está pensando neste momento, pronto, completo, feito para nascer e sair de jorro já se esgota num outro segundo. Esquecer pode ser triste também, como esvaziar, como choramingar, como se queixar, como toda coisa que se coloca na balança do apagado. E a história se prepara avolumada pra explodir, eclodir, nascer, e pronto, num repente termina. Ou sei lá, quem sabe se completa no imaginário do leitor. Se for a história de um menino, se pensa na menina. Tinha-se avó, se imagina o avô, se pretendia explicar abandono, se imagina liberdade. E a independência flutua sobe as ruas como festa, e era para ser solitária. Estar só pode ser mais completo do que estar com o Outro se este Outro não nos vê. Estranha história de olhar… Esta diferença, esta incógnita do olhar, do desejo de compartilhar, pode ser tão frustrante! E por isso nos dizem que estar bonito ao amanhecer, pentear, perfumar, frisar a roupa, desenhar os olhos tem que ser alguma coisa pessoal de nós para nós mesmos. Assim, todas as estórias, ou histórias se completam no leitor que atento e ativo se retrata, se pinta, se desenha, e se enxerga em cada letra. Não vou explicar porque hoje é um dia triste. Vou contar que hoje a minha filha está de aniversário. A filha que mais gosta de festa e de acertos. Das rezas, dos cantos. A filha que prepara, organiza a felicidade da alegria (isso existe?) como se estes sentimentos fossem pessoas vivas, não projeções, não abstratos, mas concretos como uma cadeira, uma mesa, uma flor. A filha que se agita inteligente entre sentir, fazer com a mesma energia vigorosa. Esquecemos porque cansamos, mas ela não. Desistimos, mas ela não. Acabrunhamos, mas ela não. Estar com esta filha é contar histórias alegres, resolvidas, e sempre com bons resultados. Com expectativas certeiras. Histórias de superação.  Balões, flores, velas, docinhos, música, risadas. E os equívocos, os erros se diluem. Risadas. Um pacote de coisas boas. Ela nasceu linda. Ela nasceu inteligente.  Ela nasceu no dia nove. Ela pintou, bordou, recortou, viajou, namorou, agitou, conquistou festiou (festear existe? Vem de festejar), e casou. Sempre neste ritmo acelerado de que a vida é um galope feliz. Que as boas coisas se abrem desajeitadas, mas se fecham harmoniosas. E se hoje é aniversário. Hoje só posso contar história boa, não as tristes… Engaveto, coloco na caixa. Guardo. Esqueço, e deixo para contar amanhã a história do menino que tropeçou no degrau e sangrou o joelho. Nem conto as melancólicas, muito menos as trágicas. Tudo amanhã, como (Katie) Scarlett O’Hara no filme (romance escrito por Margaret Mitchell) E o vento levouAmanhã é outro dia. Afinal, amanhã é mesmo um novo dia! Por pior que seja à noite, amanhã é outro dia… 
Vou escrever amanhã. Não há, não existe, não tem tempo de chorar, mas de recomeçar para quem faz aniversário hoje. Hoje minha filha faz aniversário. Elizabeth M.B.Mattos – 9 de maio de 2016 – Torres (para minha filha Joana)

Reedito o texto no desaniversário,  eternizado por Alice*! Preciso de toda a energia que ela, a minha filha tem. Estou num momento político / interno (que será prolongado) complicado! Desavisado o povo brasileiro!, desavisadas as pessoas …, desavisada eu que desestabilizo. Tempo tem limite. Velhos envelhecem todos os dias. Dores no corpo,  fôlego curto, vontade esgaçada, desânimo. Olhos cabeça costas …, doem. E a vontade de ficar aquietada espremida espiado dormitando parece maior. E toda a independência espiritual, todo o amor desfocado, a desesperança  tira o  ar, sufoco …, e nem sinto. Pois hoje, relendo este texto, eu me pergunto dos sonhos sonhados e esquecidos. Desanimo / desanimas, eu sei. Não, eu não deveria desanimar. Nem tu deverias desanimar. Como guerreira devo morrer na esperança, dentro do tempo. Abraçada pela vida, alerta. Fechar os olhos pacificamente. Mas …, amanhã é outro dia. Ainda temos um amanhã, eu acho …

*Charles Lutwidge Dogson – pseudônimo Lewis Carroll, autor de Alice no País das Maravilhas

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.”
Eclesiastes 3:1-8

JOANAAAAA HOJE no teatro

Joana – Rio de Janeiro – outubro de 2018