CARTA ROUBADA

O roubo das cartas não foi resolvido. (Ele não me devolveu as cartas, as minhas, porque quer as de Iberê.) Eu mesma não me importei. São minhas! As desaparecidas. Nada que eu possa ter escrito importa mais do que as cartas dele. Antropofágico. Edgar Allan Poe me devolveu a carta, Eduardo não.

Real ficção.  Inventa – se vida: plenitude e urgência… Onde / com quem estarão as cartas? Não sei exatamente -, ou não importa se eu sei. Elizabeth M.B.Mattos – Torres 2018

“- Bem, posso arriscar – me a dizer que o papel confere ao seu possuidor um certo poder numa esfera em que tal poder é de imenso valor.”  – O chefe de polícia adorava a linguagem diplomática. […]

– Está claro – disse eu -, como você observou, que a  carta ainda está em posse  do ministro, e  é essa posse, e não qualquer uso da carta, que garante o poder. Com o uso o poder deixa de existir.” Edgar Allan Poe

IBERÊ estas cartas

A maldade é um sopro, uma intenção. As cartas, reunidas, a história. Ou apenas  imaginação.

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