ausência como presença

Domingo engasgado. Cinzento. E já  onze horas. Acordei tarde. Ou foi cedo que dormi? Tanta chuva tanto cinzento! Não sei do relógio, nem do tempo. Bom este silêncio. Sinto ausência como presença.  Passeio curto no respingo desta preguiça. Milagroso excesso:  a fala humana,  a palavra desdobrada e aberta. Deste jeito eu chego, e voltas para mim. Assim, nunca te esqueço. Eu te abraço neste domingo. Elizabeth M.B. Mattos – março de 2019 – Torres

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