inclino o beijo

Eu me inclino, eu me debruço, e sinto as dobras do corpo… eu me debruço, e me espreguiço. Menino enfeitiçado e tristonho: o que te agarra / o que te segura tão longe de mim?  Não te arrependas. Naquela  ilha, naquele lugar desenhado, vamos nos encontrar. Vou passar a mão nos teus olhos, vais segurar meus pulsos. Ficaremos em silêncio:  tudo nos dissemos… Não tenho voz. Sinto teu cheiro de sol.  Eu te reconheço. Pelo teu silêncio,  Pela camisa puída. Eu me debruço, e tocas meus ombros de leve… Eu te contei que os cães me reconheceram? Elizabeth M.B. Mattos – abril de 2019 – Torres

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