Pensei em ti porque tens esta/aquela enorme biblioteca que ocupa a casa inteira: fascinante; eu me desfaço dos livros, não tenho espaço: pouco a pouco reviso, elimino, coloco em caixas e levam… Alguns pedem / perguntam, outros carregam o destino. Bibliotecas? Não se interessam. Ler ler mesmo, poucos leem, e as virtuais entraram para ficar… Nelas o mundo real e o imaginário , outro universo. O que te explico, ao acaso, envolvida com os poetas a medir traduções e carregar poemas, encontro os Haiku, o tal livrinho que o Érico escolheu para me dar naquela visita e saudade. Escondeu no inglês minha paixão pelo francês. Não ouviu, se emocionou… Dedicatória hermana, e …outra história por trás, atrás. Mafalda me presenteou, mais tarde com volumes do próprio Érico, carinhosa: nunca sei se é a mãe que importa, ou a Friga, o Moog, outra fatia. Ou tudo misturado. Cá estou com o livrinho entre as mãos conversando contigo… As fotos se perdem, voltam na minha imaginação, seguram momentos, instantes e se soltam… Tanta coisa para dizer, nada para contar, vou voltar escrever. Elizabeth M.B. Mattos – maio de 2019 – Torres