“Amo você desde os meus 13 anos, quando vi pela primeira vez sua mão deslizar sobre a folha de papel. Amo você de todas as formas que minha imaginação pode conceber. Desejo você tão profundamente que meu corpo canta de dor e prazer. Você tem sido minha obsessão, minha paixão, minha pedra filosofal. Eu o amo incondicionalmente.“
E não importa o obscuro do que possa ser antes de ter te encontrado/tocado e olhado o teu olhar curioso no corredor entre a entrada da Boite Marisco e a saída do cinema… Naquelas saídas e entradas a teia se fez aos sussurros do impossível. Jogávamos cartas, comíamos cachorro-quente e tomávamos coca-cola. Íamos a sessão de matinée.Tínhamos os banhos de mar na paia grande, as canchas, mas não íamos para a Guarita.
Não compreendo como nunca dançamos! Nem nos sentamos um frente ao outro. Levamos tanto tempo para entender o amor! Eu errando, distraída, longe, e tu perto. Tinhas que ter colocado a mão no meu ombro e me acordado. Tão perto estivemos e tão desesperadamente solitários! Elizabeth M.B. Mattos – maio de 2019 – Torres