Quisera ter amado mais, e não ver poeira na estrada, mas sentir o constante palpitar de saudade… Ao ter teus braços no meu corpo estremecer. E o amor voltasse/fosse/continuasse. Oxalá não me sentisse vazia como agora. Quisera o beijo sem equívoco sem lamento. Não percebeste o particular encontro. Haja perdas! Tudo ficou menor. Jamais seremos Tristão e Isolda nem Abelardo e Heloísa. Jamais teremos o sabor da vitória ou da consciência: absurdo fardo carregas.
Assim, amar-te foi equívoco. Prosaica igualdade! Luta perdida, a tua, a nossa. Sempre haverá dignas diferenças e imundas lutas, vergonha, roubo! Que jeito sem jeito… Elizabeth M.B. Mattos (sem data)