Estranha conversa! Esdrúxula! Aos 40 anos talvez fosse bom ter um rumo, mas até aos 50 anos dá tempo de virar a curva e recomeçar: trabalhar pode ser apenas colocar um pedaço de lenha no fogo, virar o caldo, cavoucar a terra e plantar batatas! Viver deve ser agregar. Um tijolo e mais outro tijolo, cimento, uma parede. Aos dezoito anos a vida se revira, aos dezenove, noutros tempos as mulheres já tinham um bebê nos braços, e os meninos?! Pois é! E os meninos, seguiam meninos. Amadurecer não parece ser como laranjeiras, os pêssegos precisam de proteção, as maçãs também. Não amoreiras nem pitangueiras. O mar salga a pele, talvez resolva tudo. Elizabeth M.B. Mattos – junho de 2019 – Torres – Aos nossos jovens a vida! Crescer dói.