Três filmes, dois dias. O novo se esconde em velhos temas… Tudo mais o menos o mesmo, ou não conseguimos ver/olhar. Fico/estou estacionada. Bom! O cinema chegou, e o dia se esconde num jeito bom de passar… Beth Mattos. Não quero mudar o rumo. Seguirei: eu comigo, tu contigo. Não sei se corto os cabelos. Se corro ao teu encontro, ou se me deixo ficar. Preciso escrever mais e mais depressa, e ir mais e mais longe. Descreves personagem, derramas tua fantasia: gosto. Sinto saudade do cheiro e do abraço.
“O que fazer com a beleza? Você a admira, a elogia, a embeleza (ou pelo menos tenta), a exibe; ou então a esconde.
Será possível ser dono de algo supremamente belo e não querer mostrá-lo aos outros? É possível, se você tema a inveja deles, se você teme que alguém virá tomá-lo e levá-lo embora. Alguém que rouba uma pintura de um museu ou um manuscrito medieval de uma igreja tem que mantê-lo escondido. Como o ladrão deve se sentir despossuído.[…] Você sorri. Sim. Ela é absolutamente maravilhosa. Maravilhosa? Ela é muito mais do que isso. O que é a beleza sem um coro, sem os sussurros, os suspiros, os murmúrios?” (p.138-139) Susan Sotang O Amante do Vulcão
Escrever e dizer e ou pensar, gritar tem este efeito do espetáculo. Uma mulher / um homem são belos ou perfeitos, ou essenciais na medida / proporção em que outros homens, outras mulheres também concordam e vejam/digam e sejam essenciais. Tanto já foi exibido! Muito a ser reservado. E nos escondemos nos mosteiros, nos jardins para entender o outro lado. Este invisível também é / ou pode ser o belo. As vestes dos sacerdotes, as cabeças raspadas dos monges, a roupa ou a nudez são representativos. O poder pode ser o não dizer, não manifestar, não estar. Gosto. Elizabeth M.B. Mattos –