Não encontro a ponta certa. Sufoco, não respiro.
Sinto os dedos endurecidos. Cabelos cortados/picotados. Os fios desacertam atrapalhados mesmo escovados. A tinta, cor indefinida de cinza, e já não sei… Dizes que eu sou eu de qualquer jeito sou eu, não sou. Quero fotografar e te mostrar. Fotografar! Estou sem palavra, amarrada. Sou voltar. Vais chegar. Eu sei. Amanhã abrirei as janelas sem medo do vento nem do sol nem da chuva. Quero voltar para casa e respirar. Elizabeth M.B. Mattos – janeiro de 2020