Coceira de verão, pintas pelo rosto, cabelos escorridos, lambidos. Perdidos e achados. Estranhas esquinas povoadas. Desencontros. Esperadas e perdidas visitas. Calor. Se estás entre paredes aquietado na inquietude, sente o gosto: felicidade. Descobre o sonho e olha o mundo pelo viés das dobras dos lençóis. Perfuma o quarto e o som do piano desafinado vai te confortar no exercício do aprendiz. Pois é, saímos da vida nesta tentativa desvairada da pressa acelerada de tudo consumir e possuir. As tralhas esquecidas, conversas esvaziadas, presenças desnecessários eu quero os teus carinhos, apenas isso. Elizabeth M.B. Mattos – fevereiro de 2020 Torres