“Ama-me por amor do amor somente. Não digas: ‘ Amo-te pelo seu olhar,/ O seu sorriso, o modo de falar/ Honesto e brando. Amo-a porque se sente/ Minhalma em comunhão constantemente / Com a sua.’ Porque pode mudar/ Isso tudo, em si mesmo, ao perpassar / Do tempo, ou para ti unicamente./ Nem me ames pelo pranto que a bondade/ De tuas mãos enxuga, pois se em mim/ Secar, por teu conforto, esta vontade/ De chorar. teu amor pode ter fim!/ Ama – me por amor do amor, e assim / Me hás de quer por toda a eternidade.” Elizabeth Barrett Browning