Inconveniente lua cheia / iluminada e exibida entra a me acordar sem dizer nada, estar por estar… Também nem sei se quero escutar! Não tenho palavra, mas frio neste novembro que aponta. Abraço meu casaco azul e me reconheço confortável entre lençóis. Acerto o dia de silêncio e conciliação. Empurro o inconveniente espinhento excesso de voz. Tão diferente este verão ruidoso! Espero seriedade diante da pandemia. Não importa este amontoado fazer e estar e receber. Guloso sol risonho! Eu rabugenta, neurastênica e sonolenta. Elizabeth M.B. Mattos – novembro de 2020 – Torres -, …e penso nos ausentes amados, esforço, silêncio. Pai mãe, e a tia Joana a me olharam espantados neste verão de tanta gente! Não, nada se parece com os sonhos de verão de outros tempos, teríamos que descobrir o silêncio da saúde no quintal da casa na rua Vitor Hugo 229. Jacarandás. Férias de noites longas com lua e estrelas, horários virados de preguiça… Vamos confabular, as frutas perfumam a cozinha, sinto o cheiro de chocolate com torradas.