cruzo as leituras

os desenhos da jornada,

sempre intenso o caminho -, este livro me impressionou, reencontro durante a limpeza da estante. Nas reviradas da memória escuto o violão, e me emociono. Sacudida. E penso: às vezes não perdoamos( incapacidade), e nunca perdoaremos, esquecemos das rezas contritas do som de pecado e perdão. No lugar que escolheste para esconder nossas vozes era o inferno da não aceitação, o monastério prisão, não libertação. A liberdade é livre, será evidente isso? Sem amarras emocionais, e não se esconde do outro, podemos ambos nos esconder do mundo para nos salvarmos, mas um do outro, nunca. Eu não e perdoo. O amor tem destes desvios, assim, ‘pisar em ovos’, acautelar – se é amar. Esconder, fugir. Acovardar – se. Beth Mattos junho 2021 – Torres

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