Luiza Mattos
29 de junho de 2014 · Recife, Pernambuco
Para que os dias não sejam iguais: Devem ser reais, brutos, vivos, originais. Aliás, não devem nem mais nem menos. Não devem ser amenos, não devem ser pequenos. Necessitam da extinção do pudor, da escassez, da avareza. Que deixem pra trás o rancor e a dramática novela mexicana. Que sobre à mesa a flor e o frescor da verdade. Que exista fartura de alegria, o não exagero da dor. Que a lama seja mais importante que a fama. Que a cama seja macia e sincera. Dias de consciência e resistência. LMD
