vou inventar

Mamão, laranja (apenas uma), bananas, morangos. Um livro, duas revistas. Sol, sol inteiro e quente. Avanço até a segunda metade, a estrutura e a narrativa bordam a ancestralidade, o tempo. Estabeleço paralelos: não conseguirei fechar um texto e assinar, assim vou afundando nas novas leituras. O corpo cansado, pensei / senti / comi demais. Carrego / levo o silêncio pesado; estou exausta. E todas as lágrimas me afogam… Não posso atravessar a invenção do amor, nem acreditar no possível. Apenas imaginação. Não posso emagrecer. Não posso mudar, não estou preparada para ser outra. Hoje inventei na cozinha, igual senti fome. Não. Vou arrastar a vontade de falar, vou perder o gosto, vou inventar outra história… Vou doer contigo. Vou sentir tua falta. Elizabeth M.B. Mattos – novembro de 2021 – Torres

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