Azar ou sorte, o aniversário ser neste fatídico dia que tem nome e sobrenome. A memória sela certeza, nunca foi. E por que tecemos fantasias, e alimentamos narrativas inviáveis?! Cada momento foi único completo absoluto até o momento que deixou de ser. Obviedade! Enfim! Nunca festejamos dias, sempre o dia certo para uma viagem certa! Ah! As melhores relações marcadas por acidentes fatais! Um nunca acidental ou consciente, ou mal administrado. Nunca festejamos esta data plural! No final, concluo, passados 22 anos do nosso evento principal, o encontro. Nunca fomos tu e eu, mas desenhamos um imaginário que te arrastou para casa, o Rio Grande do Sul. O que será que chamas de casa? Um quadro de Iberê Camargo na parede? Elizabeth M.B. Mattos – junho de 2022 – Torres
