Que os homens possam refletir: o mundo se contorce entre erros e acertos, é claro, mas quanta dificuldade para atravessar o que deveria ser o justo olhar, não ganância e vaidade de poder, não exibicionismo, mas justeza: a cada um sua vez de fazer acontecer, quanta prepotência! Elizabeth M.B. Mattos – setembro de 2022 – Que pensar não seja uma pedra que nos leve ao fundo do mar, mas seguir fazendo o que espantamos tentando fazer: melhorar, sair de um mergulho nefasto que durou doze ou quase treze anos…
Tempestades não se forjam: nascem espontâneas do céu, do ar, das vagas, da luta entre as realidades supremas da natureza, entre os elementos agitados, quando se eletriza a atmosfera, quando o oceano não cabe nas praias, quando os horizontes se carregam de negrumes e os ventos varrem desatinados o globo. Não as desencadeia o sopro de um homem, por mais que ele suponha os pulmões e as bochechas […]
Há uma coisa muito mais forte que o capricho das crueldades politicas: é a opinião pública de uma nação livre, próspera, feliz, moralizada; é a evidencia solar da verdade, quando ela resplandece como o amor da paz, o instinto da humanidade e a aversão a guerra no caráter de dois povos irmãos. (p.120-121)
coisas de RUI BARBOSA
A calúnia, a velha borregã posta ao serviço de todas as causas pudendas, a comadre imemorial da improbidade e da inveja, a sórdida alcoveta das torpezas do histerismo dos partidos, a ladra concubinária do jornalismo trapeiro, a sinistra envenenadora da honra dos estadistas e dos povos. (p.65) RUY BARBOSA – Esfola da Calúnia –