loucura desalinho coragem

a loucura que empurramos não é nossa, mas o emaranhado de erros cometidos, um atrás do outro, salvos? neste descaminho bafeja o amor, um amor de carinho, outro desajeitado, outo esondido, inconsciente. então eu caminho: ora no escuro, ora pelas sombras e às vezes eu sento na varando e seguro o sol com o rosto, braços abertas, pernas dobradas, dorso entregue e digo que sou feliz, só por um segundo, depois desconcerta o certo e eu caio no vazio profundo, ines´licável, trancando: não vou contar. As cortinas do teatro caem e o espetáculo termina, durmo. Elizabeth M. B. Mattos – abril de 2023 – Torres

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