muralha

Posso ficar sentada todo o dia: não respirar; continuar empilhando um pensamento no outro. A leitura sobre a China, Os cisnes Selvagens de Jung Chang volta. A descrição das mulheres: nada mudou embora hoje se sintam libertas (elas se sentem libertas?). Ilusão, nada mudou. Posso repetir o pensameto, o gesto, dizer que eu compreendi, tentei, mas, continuo sentada. Um dia depois do outro, outro. Reviradas feridas se avolumam… Não as minhas, mas as dos filhos, dos netos. Enormes e cinzentas elas se sentam no meu sofá. A percepção de vida. Magda deve ter razão quando se programa para ir e andar, e visitar, e olhar, e fotografar, e ir outra vez! Um baile.

Olho pela janela, a ilha desaparece com seus lobos marinhos espumada pelo mar escuro. O céu escuro de chuva e vento. Volto a olhar para as estantes. os livros. Os livros são como muralhas. Elizabeth M.B. Mattos – maio de 2023 – Torres

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