Salvo para quem trabalha, e trabalha… Ou tem projetos e empilha sonhos bafejantes, possíveis, envelhecer é muito, muito chato, limitado, traiçoeiro até… Morrer antes de envelhecer, pior. Ou seja: viver é mesmo desviar-se das armadilhas. Tantas! Caçar cupins. Varrer e limpar, polir e ventilar. Agarrar o vento das ventanias. Detalhes, recortes. Desviar do tempo. Afinal, pensar e conformar-se com beijos, afagos, abraços e confissões. Quando ouvimos o outro, escutamos a voz e a alma, duplicamos a vida. Talvez o segredo seja as confissões e palavras… Caçamos borboletas antes de se transformarem. É isso? Elizabeth M. B. Mattos – janeiro de 2025 – Torres num dia tomado de aventuras.

Foto: Pedro Moog
Eu pinto borboletas, Elizabeth.
Certa vez, pintei 183 delas, se
meus cálculos estavam precisos. Não sei. Gosto
de ventos, Elizabeth e de escrever teu nome que é
sonoro e, historicamente,
romântico. Borboletas voam Mais ou menos sem rumo se
se atrevem a voar em vento forte. Mas, divago… tudo causado pelo que hoje escreveste…
divagações perfumadas…obrigada
pincéis e borboletas e palavras coloridas. gostei de escutar a voz