Cartas. Quebra cabeça. História aos soluços. Emoção confessional. Descrição parcial. Escrita truncada sem seqüência, fragmento. Cartas são franjas. Lentas mesmo quando voam. Caminham …, nuca correm. Estas são de amor. Queixas de uma gueixa. (… é pra rimar.) E quem guardou a história abafou grito e saudade. Leio num único fôlego nove vezes te amo e transformo tudo em em ficção. Escrever, o exercício. Tu és virtual, e eu também sou virtual. As cartas são reais. Elizabeth M.B. Mattos – outubro de 2012 Porto Alegre
Cartas são sempre cartas e fazem parte da vida de uma pessoa, hoje nos apegamos aos e-mails… tudo se junta e forma uma nova história a ser lembrada.
…o real inventado…
É isto. O real inventado, porque estamos continuamente
inventando a vida, este movimento traz a sensação de plenitude e urgência…Estamos no processo de entrar no real, e devolver ficção…
Acho que nada substitui a sensação de escrever e redigir uma carta!
É nesta escrita que muitas vezes nos revelamos…nas entrelinhas.
Exatamente! As cartas tem o que está escrito, e o que fica nas entrelinhas, e as pistas de uma história a ser contada…