Para escrever é preciso silêncio,
ou boa música,
ou a certeza de que você está do outro lado da mesa…
O Rio de Janeiro me devolve o sabor doce: desejo silencioso de encontrar a beleza. Neste momento percebo cada detalhe dos seus movimentos, a doçura com que você preparou a casa para me receber.Caminho por Copacabana, ainda na Rua Figueiredo de Magalhães posso olhar devagar as vitrines. Depois entro nas lojas da velha galeria Menescal, mais de sessenta anos: os mármores que revestem as paredes e o teto são os originais, e os relevos estilo art-decó que adornam o interior da construção foram mantidos – para alegria dos cariocas. Ela é a passagem que liga Nossa Senhora de Copacabana com a Barata Ribeiro. Convite a minha juventude: as mesmas lojas, pouca diferença. Objetos de casa: uma tigela, um cálice… Aquela louça Limoges! E os talheres? Todas as vitrines são presentes. Bebo um cálice de vinho ao folhear as sofisticadas revistas que me presenteaste! Fico possuída pela moda, e pelo luxo. Como uma rosa de chocolate. E na banheira a espuma, o cheiro de alfazema. Estou em Copacaba. Elizabeth M.B. Mattos – o doce da juventude.
bem Rio…só faltou o cheiro de maresia!!!!
GOSTASTE! Que bom!
…bonito encontrar tudo isso… em Copacabana.
SAUDADE do RIO!