A decisão de um pai, o desejo de superar, de aceitar o desafio, lutar a favor dos filhos!
A decisão de um pai, o desejo de se livrar do problema; rejeitar, desistir de um filho!
Não são batatas, são seres humanos. Não existe uma receita para ficar maravilhosos. Existe amor. Aliás, quem cozinha sem este tal de amor, também não acerta… A vida é um ato de superação, e os homens agregam, ou são assassinos. A guerra é desistir, lutar invertido… A guerra em família é um modelo que se multiplica como fez Richard Kretschmar.
“Acariciei o peito de Tito. Ele permaneceu morto. Acariciei o peito de Tito. Ele permaneceu morto. Acariciei a perna de Tito. Ele permaneceu morto. Acariciei as costas de Tito. No momento em que acariciei suas costas, deu-se o inesperado. Subitamente, ele contorceu o corpo e arqueou a coluna. Tito ressuscitou.” (p.36)
“Adolf Hitler, em 1939, recebeu uma carta de Richard Kretschmar, um lavrador de Leipzig. Richard Kretschmar implorava a Adolf Hitler que o ajudasse a matar aquele que – na carta – ele chamava de ‘monstro’. O ‘monstro’ de Richard Kretschmar era seu filho Gerhard Kretschmar. Gerhard Kretschmar nascera cego, maneta e perneta. Ele nascera também, segundo seu pai ‘idiota’. (…) Em 25 de julho de 1939, aos cinco anos de idade, Gerhard Kretschmar foi executado com uma alta dose de Luminal. (…) O extermínio de Gerhard Kretschmar – um recém-nascido inválido repudiado pelo pai – assumira o caráter de extermínio de um povo: o Holocausto.” (p.39-40 e 45)
Diogo Mainardi A QUEDA