Por que não escrever com as minhas palavras. Não tenho. Contar o impossível? Distorções e deformação. Inevitável. Fico confusa quando as citações parecem pedras, e não flores… Vejo jasmins, hortênsias, pequenas orquídeas, e não pedras. Como pitangas, amoras, jabuticabas, manga, e não ostras ou caviar. Bebo água da torneira. Não é erudição, muito longe disto. Os livros são cacos, aparas, comida, estranhamento. E se comungas… Dá vontade de sair lendo em voz alta caminhando atrás das pessoas, qualquer ouvido, qualquer par de olhos, todas as horas, é a hora pra despejar no outro um pedaço do livro, uma página rasgada que possa instigar. Eu sou a voz comum. O caranguejo que vai pra frente e pra trás, O autor, aquele escolhido… É diferente! Como explicar? Transcrevo. Elizabeth M.B. Mattos – Torres – 2013
“O amor é o drama da inteireza, da unificação. Pessoal e ilimitado, ele leva à libertação da tirania do ego. O sexo é impessoal, e pode ou não ser identificado com o amor. O sexo pode fortalecer e aprofundar o amor, ou trabalhar destrutivamente. (p.74-75)
O mundo do Sexo – Henry Miller. Ed. José Olympio. 2007.