“Genética
Embora eu devesse não me sinto outonal.
Não amarelo meus pensamentos. Não caem minhas ilusões.
Sou como um fruto maduro preso a um galho,
E que se recusa a ser colhido
Embora eu não devesse me sinto primaveril.
Brotam em mim botões de alegrias que renascem até nas tempestades,
No frio que vem das invernias.
Embora eu não devesse, renasço até nos pantanais
E ali consigo ficar mais frondoso.
É porque a semente que me fez nascer,
Creio de uma planta rara, especial.
Então, sou como as flores que renascem em todos invernos, primaveras, verões
Que vicejam mesmo sendo tempo outonal.
Torres, 03 -09 de 1982″
Anita de Athayde Menna Barreto Mattos

Não conhecia esta faceta da Anita. Adorei.
Ela escrevia muito bem. Este foi/é um poema ao acaso, encontrei num caderno, quase se perde. Tenho muitos poemas, e cartas lindas escritas por dela. Foi oradora da sua turma, Publiquei ‘O discurso’ junto com fotos do Colégio São José. Era uma esteta. Desenhar, decorar, escrever e poetar.
Lindo texto!
Oi acho q a data ficou errada!!! Ano 1082!!!!!
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Obrigada! Era 1982. Encontrei uma foto com tua mãe. Foto tiradas na Rua da Praia
(Rua dos Andradas Em Porto Alegre). Esta 1936…Vou te mandar.
obrigada Magda
Que lindo! Não sabia que a vó escrevia. Adorei….bjs
Tenho muitos poemas dela! Cartas! Ela desenhava também. E foi uma das primeiras cenógrafas mulher… Tua mãe sabe das histórias e do talento da tua avó.
Achei lindo!
Foi ela q escreveu?
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Coloquei o itálico e as aspas. Obrigada.
Taí a explicação de escreveres tão bem. A fruta não cai longe do pé. Bjs
Então a Tia Anita, além de tudo tinha todo este talento! Também adorei!
Lindo!
So posso dizer uma coisa…AMEI !!!
Beth estou na Toscana e passando por um momento como este do poema. Sempre vou amar sua mãe, por tudo o q ela foi e continua sendo pra mim.
saudades.
Que lindo!!! Adorei!!!
Que lindo! Saudades da Anita, uma mulher fantástica!
Sim. A saudade chega aos pulos; com lágrima, com raiva, com ternura. Ela foi uma mãe extraordinário. Abriu todas as portas! Enfim! Obrigada Carmen Licia!