Mormaço de setembro

O céu entra no mar cinzento. A terra fica redonda. Ondas na beira das calçadas. Estranhamente cinzento este céu derramado na areia. Volto para a lagoa num passo cansado, dolorido. Calor. Este mormaço de setembro se disfarça, engana com fantasia de primavera. A chuvarada pesada se anuncia. Amoreiras carregadas, não de amoras azuis ou roxas, mas carregadas de frutinhas verdes e avermelhadas dançam nesta brisa. Volto para casa.

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