Paty do Alferes
Paty do Alferes

Onde está tua vontade de recomeçar, meu amigo. Em que que momento desaparece a inquietude. Inventário. Pacientemente, aos poucos, foste doando roupas, móveis, o luxo das lembranças. Despojado, íntegro, como sempre acreditou ser o certo. Agora apenas borboletas. Vou procurar seus/nossos amigos do tempo e do silêncio, aqueles que sabem quem és / como és… E voltaremos.

Aos netos livros infantis, ilustrados. Violas violões. Seu trabalho se movimenta colorido. Perfeito na delicadeza do olhar. Afinal, estamos contigo aqui em Paty dos Alferes. O silêncio  tem voz. O céu bate em minha cabeça. Cola recolhe inventa e acerta. O prazer se dobra num sorriso comedido. Como te sinto!  A lembrança na/da incoerência. Jogaremos fora dispendiosos adereços inúteis. Vamos semear flores. Ouvir o silêncio.

Sono. Tanto sono! Depois quietude. Depois de tantos outros depois inexplicáveis… Raiva, outra dor. Insuportável incerteza. Não foi dito. Depois olhar, olhar… A terra devora: pedras. Ladeira, trilha. Ternura verde. Quietude. E a beleza se explica. Alívio endurecido agônico vazio. E já uma saudade enviesada…  Sim, mesmo sabendo que estás tão perto! Elizabeth M.B. Mattos – refeito em abril de 2018

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 Fotos de Luiza M. Domingues

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Geraldo

OS MEUS FILHOS

Rio de Janeiro  2014

No Post  Túnel do Tempo, o começo de nossa história.

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