O amor tem idade?
Não, não tem idade. Saltitante esperança de criança. Saltos de coração, e frestas. Odor. Tudo outra vez… Primavera, verão, inverno, ou no outono, quando envelheço. As estações se misturam na proposta de amor, do perfume. Não importa se aos setenta, sessenta, ou trinta e cinco anos, ou quarenta. Pode ser aos oitenta, até aos noventa anos. No meio do bocejo, ao alcance da mão, a proposta de amor. Deixe a porta aberta. Sol, mar, vento, e ela se enrosca faceira nos braços do amado, cai na palma da mão. Pelas calçadas, passeio livre, sem pressa. Comer pipocas, rosca salgada ou doce. O sol no Arpoador. Respira fundo. Aceita o inusitado. Aos vinte anos, nem precisa proposta, fala, ou explicação. Atropela encantamento de paixão! Afoga saudade. Cura tristeza, melancolia. Quinze anos! Apaixonado de prazer, abraço, beijo. Do jeito torto, ou certo, ou possível, o que importa?
Que venha logo a proposta de amor… Elizabeth M.B. Mattos – abril de 2015 – Porto Alegre
A D O R E I !!!!!
Se entusiasmaram!
Eu também… Quero uma proposta de amor…
Gostei muito!! 😉
Obrigada filha!
Eu também quero uma proposta de amor daquelas de sentir borboletas no estomago. Como faz bem!
Eu também quero uma proposa de Amor daquelas de se fazer sentir borboletas no estomago. Eu quero.
Este amor de fazer borboletas é maravilha! adorei…
Antes tarde do que nunca, estamos em 2017, mas ainda em tempo de gozar deste amor “de fazer borboletas” fiquei imaginando elas circulando dentro do meu plexo solar e fazendo cosquinha até explodir meu riso …