Derramam azul no rio. Derramam azul nas calçadas. Ao vento, no sopro do sonho.
Quanto sol nesta chuva! Venta no molhado deste outono. Escondidas no bolso do avental as amoras também derramam azul na minha memória. Escrevo um bilhete para acolher tuas palavras… Elizabeth M.B.Mattos – Torres julho de 2015
Estou lembrando do jogo de palavras de João Guimarães Rosa no seu “Ave, Palavra” – livro póstumo: “O azul sugere e recorda. Mas só do nenhum verde é que saem as vivas aparições.”