Que estranheza voltar… Querer bem, brincar de menina. Comer morangos. Voltar ao mar da meninice. Areia nos pés, e ficar, assim, por um momento, sem vergonha do corpo, do tempo, da risada, dos cabelos esvoaçados.
Envelhecer tem territórios particulares. Coisa boa salta da caixa de surpresa, como os brinquedos de mola de antigamente. Estantes abarrotadas de livros, dever de casa, água do café, panela do feijão, esquecidos. Bebemos ar, vento, e rimos à toa… Somos livres. Livres para todas as bobagens sérias de gostar. Livres para virar as costas. Esquecer ou lembrar, tudo igual. Redescobrir.
Não sem medo. O medo estremece, arrepia, sacode o corpo. Destemidos como adolescentes. Porta aberta. Indecente esta alegria toda. Libertária. Casmurra, mas infinitamente rejuvenescedora. Carnaval, luz serpentina, música maestro! Não é o ontem que eu quero, mas hoje. E hoje estou feliz.
E eu, feliz por ti,amiga!
Besos
Obrigada por teres entendido esta felicidade verdadeira. Um beijo
Como sempre, teu texto é lindo, denso e leve ao mesmo tempo! faz feliz também a quem o lê.
Obrigada. estou numa descoberta amora gostosa, tudo parece possível. Obrigada amiga.
O texto é mto bonito …
Fala do tempo …
E dos esquecimentos …
Sim. Esquecimentos. Obrigada Fernanda. Feliz por me acompanhares.
Que felicidade mais bonita…. Uma delícia!!
Que alegria estares comigo! Um beijo amada.
Ler e entrar na palavra acordar e ver o sol neste escrito lindo ! Beth escreves muito bem 👏
Obrigada por deixares uma mensagem, uma palavra um apoio … Tuudo muda quando uma pessoa conversa comigo.