da história sem encontro…
Dentes perfeitos, limpos. Escovados. Castanhos olhos confiáveis. Comedido nos gestos. Elegância discreta, aparente recato. Fala mansa. Subserviente. Fácil. Talvez a irmã fosse o chamariz. Éramos ligadas, e fisicamente, parecidas. Gentil, aparentemente, modesta, comedida. Família de aparente normalidade. Equilibrados, seguem o fio esticado pela matriarca e poderosa senhora. E, de poder eu não entendia nada. Tocante irmandade afetuosa. Ele tinha dentes perfeitos fala mansa e bom português.
Apressada ideia de casar a minha. Selo de garantia. A vida como tinha sonhado: pacífica. Com filho, leitura e escritos… Independência de quintal, mas assim mesmo, amigável e serena. Fácil ser feliz, abrir mão de / do mundo. E não houve dúvida. Logo estava noiva, e, particularmente feliz.
A facilidade se desdobra com mágica e certeza. O perfeito e irretocável mundo da fantasia e um aparente príncipe com dentes alinhados e bonitos.
Se eu fosse começar a contar da menina, da moça e da velha deveria escrever num único fôlego esticando o fio sem parar sem olhar para o feito. Vencer a barreira do pudor, do medo, ou sei lá do que mais. Escrever. Como se fosse apenas um relato aberto sem espiar o efeito sem respingos de censura. Como devem ser os diários, as cartas, as confissões. Elizabeth M. B. Mattos – janeiro – 2017 – Porto Alegre
Beth, menina, moça e velha … O tempo passando na suas fases da vida , esta é a vida de cada um .
Todas fases tem suas historias , seus prazeres, suas tristezas e suas perdas e conquistas.
Nada , ou talvez tudo … a vida seguindo em frente .
O simples as vezes sao dificeis de aceitar.