Não encontrei o livro A trégua de Mario Benedetti. Os livros caminham livres ao impulso de qualquer mão, eles se mudam … Desisto de procurar.
Estou sempre a comprar/ procurar, os mesmos, sempre os mesmos. A viagem não termina. Bons livros voam. Este LABIRINTO é de Jorge Luis Borges em Um ensaio autobiográfico, partilho o descaminho. Abro portas, fecho janelas. E digo obrigada, merci beaucoup. “Num dia do homem estão os dias do tempo, desde aquele inconcebível dia inicial do tempo.Não haverá nunca uma porta. Estás dentro da terra. E não tem nem anverso nem reverso nem externo muro nem secreto centro. Não esperes que o rigor do teu caminho que teimosamente se bifurca em outro, que teimosamente se bifurca em outro tenha fim. É de ferro teu destino como teu juiz. Não aguardes a investida do touro que é um homem.” Que Borges me perdoe! Não haverá biográfico, nem dança, nem desenho, nem recortes, nem beijos.
Não existimos. Não esperes nada porque tudo lhe foi devido. Descansa.
Elizabeth M.B. Mattos
