O mundo se descreve pelo pecado original. Culpa da mulher. Da maçã. E tudo se reescreve na tentação. A corrupção se inicia de dentro para fora na relação primeira. O poder de transformar. Erradicar o veneno. Compreender o processo que leva/envergonha/ arrasta o país até a tal latente corrupção. O que existe dentro de cada um? Preciso entender quem sou/e como sou. Lá estará a resposta, ou a possível explicação. Detectar/aceitar/ corrigir o início desta estagnada corrupção que paralisa. Esta corrupção interior, particular, a quebra, a maçã tentadora. Sou conivente com esta duplicidade. Sigo a necessidade de sobreviver absorvida pelo Eu. O que me conduz? Minhas próprias histórias mal contadas. Enfim! Fica a pergunta. Maldito poder adquirido interno e logo absorvido. O poder potencializa foco desejo. Situação cômoda qualifica esconde Não importa quem se arrasta. Egoísmo cego engole o bom senso. Nós? Eu? Quem? Escravizamos sentimentos/ aviltamos relações/ chafurdamos na lama. Queremos mudar ou lamentar? Consolo no acaso. E ninguém é responsável.