nunca vou dizer como era porque era do jeito deles fazerem as coisas não era o que eu podia ver/ fazer/ olhar, mas ficava só o que imaginava… destas histórias de contar. Tem uma veia que se rasga honesta e a outra fica segura/ amarrada fantasiada, instigante, perfeita, então para escrever é preciso se refestelar na ginga. Pula, canta, e me encanta a lembrança. No medo escuro da única e necessária verdade, eu me escondo …. e pergunto se importa o que escrevo? A escola, as mágicas da casa da Rua Vitor Hugo 229 … a menina das festas dos saltos altos, das roupas impecáveis, dos cabelos fartos, e namorados tímidos … tudo tudo tudo verdade, vou contar do jeito que chega que veio que saltou … Elizabeth M.B.Mattos, Torres 2017
