“A única coisa certa era que levaram tudo: o dinheiro, o aroma, as brisas de dezembro, a faca de cortar pão, o trovão das três da tarde, o aroma dos jasmins, o amor. Só ficaram as amendoeiras empoeiradas, as ruas reverberantes, as casa de madeira e tetos de zinco enferrujado com suas pessoas taciturnas, devastadas pelas lembranças. (p.31) “Gabriel Garcia Marquez, Viver para Contar, – tradução de Eric Nepomuceno 11 Edição Record, 2014 Rio de Janeiro – São Paulo.
A única coisa que posso contar é que a noite está cálida cheia de estrelas e as árvores conversam porque a passarinhada dorme; e, certamente, não vais chegar esta noite.
O céu tem uma estrela que se abre… Posso usar o azul, as sandálias, e esperar o amigo bebericado o vinho. O tépido deste envergonhado inverno será o nosso luxo maior. Vamos rir juntos: vamos dormir cedo …vamos fazer jejum… E vamos caminhar com os pés na areia desta praia amanhã de manhã, e o sol nos deixará corados. As esperas de amor são sempre tumultuadas por pequenos equívocos inexplicáveis e abusivos. Elizabeth M.B.Mattos – Rio Mambituba, Torres, – julho de 2017.

