Amora ardida, ou doce. Vermelho verde rosado azul esparramado. Depois da ventania a paleta. Caminho /passeio / rumo ou calçada. Jasmim da primavera sacode o prazer. Sol brisa, luz e azul com Matisse nas águas da lagoa. Um cálice de vinho. Branco ou tinto. Sei, nada de álcool, melhor um copo d’água, natural, sem gás. Não, não vou pedir batatas fritas, mas cenouras cortadas. Cerejas? Bananas em rodelas? Tens razão. Com açúcar ou carameladas. Ora ora ora, sem açúcar, sem sal, água natural. Não quero nada. Posso falar? Sabes que eu falo muito muito muito, e não sei / não consigo te escutar. Que atrapalhação este encontro!
Penso em ti, penso neles, penso tempo, penso volta. E a rua Vitor Hugo, paralelepípedos. Lareira e fogo. Pai mãe irmã sorriso amigo e quintal. Escadas. Esconderijos. Jacarandás. Por que chamas / invocas este longe da meninice da juventude, a nossa? Dos jogos de cartas, da mímica, de São Francisco de Paula, e do enamoramento. Eu te respondo atenta pontuo abandono e suspiro. Tu me levas para a saudade de amar o amor e o amado que ainda se revira vivo dentro de mim. Não, não és tu o meu amado, mas ele que me acorda e me desperta emotiva. Estou a te confessar que ainda aguardo / ainda entendo ainda choro ainda quero o abraço bom, o beijo certo e a conversa solta. A risada o amor incerto desconhecido novo inoportuno, tão bom! Vem, vem chegar… Caminha devagar, eu estou aqui. A idade atropela, aperta, mas não me importo. Penso penso menina penso jovem penso mulher. Penso em ti com um rosto outro rosto uma idade outra idade fantasia invenção: eu te conheço e eu te sinto sem te ver, imagino. Então, então és meu. Sempre atravessei teu corpo pela sombra, pelo cheiro, pela ideia de amar o amor que te envolve e me envolve. O escondido do longe e perto. Espero o encontro com data marcada e aviso e detalhe, o nosso. Elizabeth M.B. Mattos – agosto de 2017 – Porto Alegre
Amor ❤️ amores e amor ! Alguém vive sem amor amar !?….escrito único sentimento a Flor da pele o máximo
Pois é amiga… giramos e giramos … seguimos envolvida. amor amores amor
Lindo Beth como você.
Trilhas e trilhos na selva amazônica.
Já se cruzaram e repousaram um sobre o outro na construção da estrada possível.
Vida paralela que se encontra no Infinito.
Trilhas e trilhos na selva amazônica. […] estrada possível. Vida paralela … se há encontro no Infinito … há esperança.